segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Marilyn Manson @ Campo Pequeno, 01/12/2009






Fraquinho, muito fraquinho o concerto de Marilyn Manson na passada terça-feira. A anos-luz do que já tinha visto deles anteriormente, até mesmo em comparação com o concerto de 2007 no Atlântico, que promovia o debilíssimo "Eat me, Drink me".
Quem fazia anos nesse dia era eu, mas quem está velho, cansado e gasto é Manson. As piadolas sobre as drogas são cansativas e vazias (já não temos 15 anos, amigo!) e a postura blasé já não cola. Se não fosse o regresso ao passado vencedor e a sequência final do concerto não haveria salvação possível para o espectáculo.
Twiggy Ramirez estava bem melhor nos NIN e Marilyn fazia melhor em estar calado. Até em termos visuais esta apresentação de "The High End of Low" desilude, se comparada com o fantástico aparato que a banda costumava habitualmente apresentar ao vivo.
Trent Reznor disse há meses atrás que Manson se tinha tornado um palhaço drogado e estava cheio de razão. Não admira que a Interscope o tenha despedido esta semana. Bateu no fundo e a salvação não se avizinha. Esperava uma prenda de aniversário melhor.

Alinhamento:

Cruci-Fiction in Space;
Disposable Teens;
Pretty as a Swastika;
The Love Song;
Irresponsible Hate Anthem;
Four Rusted Horses;
Devour;
Dried Up, Tied and Dead to the World;
Coma White / Coma Black;
We're From America;
The Dope Show;
Rock is Dead;
Sweet Dreams (are made of this) (Eurythmics);
Rock 'n' Roll Nigger (Patti Smith);


Encore:

The Beautiful People.

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