sábado, 28 de fevereiro de 2009

E a notícia do ano é...


FAITH NO MORE

Faith No More has always stood out as some sort of unique beast; part dog, part cat--its music almost as schizophrenic as the personalities of its members. When it all worked, it worked really well, even if the chemistry was always volatile. Throughout our 17years of existence, the mental and physical energy required to sustain this creature was considerable and relentless. Though amicable enough, when we finally split, we all followed paths seemingly destined to opposite ends of the universe.

Yet during the entire 10 years that have passed since our decision to break up we've experienced constant rumors and requests from fans and promoters alike. Nevertheless, for whatever reason, none of us kept in regular touch, much less to discuss any possibilities of getting together.

What's changed is that this year, for the first time, we've all decided to sit down together and talk about it. And what we've discovered is that time has afforded us enough distance to look back on our years together through a clearer lens and made us realize that through all the hard work, the music still sounds good, and we are beginning to appreciate the fact that we might have actually done something right.

Meanwhile we find ourselves at a moment in time with zero label obligations, still young and strong enough to deliver a kickass set, with enthusiasm to not only revisit our past but possibly add something to the present. And so with this we've decided to hold our collective breaths and jump off this cliff....
BACK, GOD FORBID, INTO THE MONKEY CAGE!!!

We can only hope that the experience of playing together again will yield results erratic and unpredictable enough to live up to the legacy of FNM.
Who know where this will end or what it will bring up...only the future knows. But we are about to find out!

FAITH NO MORE are:
Mike Bordin, Roddy Bottum, Bill Gould, Jon Hudson and Mike Patton


E concertos? Festivais? Onde? Onde é que os meninos vão actuar, hum? Diz-se que o regresso vai ser europeu: já anunciavam as datas, não? Querem matar-me de ansiedade?
THEY'RE FUCKING BACK!!! FUCK YEAAAAH!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnavalices...











Uma chinesa (moi), uma freira atrevidota (R.) e várias piratinhas invadiram a maior discoteca e com mais pistas que alguma vez vi: a Kaxaça, no Montijo, que até piscina interior tem. A noite foi bem divertida e durou até às primeiras horas do dia, como se pode ver pelas fotos que tirei às 7 e tal da manhã de hoje no cais do Seixal, sob um frio inacreditável e enquanto esperava o barco para Lisboa, após 26 horas seguidas acordada. O Sol já despontava e havia que esperar uma longa hora para entrar no barco, portanto havia que fotografar para passar o tempo. Não publico fotos das meninas mascaradas pelo mesmo motivo de sempre: o Into the Hollow não mostra pessoas. Ficam as paisagens.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Punky Friday II: Lisbon Calling - Sex Pistols



Round II das sextas-feiras mensais Lisbon Calling no MusicBox, desta vez com homenagem aos Sex Pistols. O conceito é o mesmo da noite The Clash: documentário sobre a banda, curtas-metragens, concerto com os temas dos Pistols e DJ+VJ a passar som punk rock. Dia 27/02, sexta-feira, com a participação dos meus conterrâneos Dapunksportif.
A noite The Clash foi um sucesso e fiquei fã.

Alguém alinha?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Bom Carnaval!

Mark Lanegan - "The Carnival"

"Where in the world have you been
It's as strange as I've ever lived
So you're comin' along to the sideshow
I'll be fallin' all over like dominos
For girls are sad in their eyes
They're all standin' around bein' hypnotised
And walkin' me back to the firin' line
Ya smile to get in the door
Ya can't keep it closed anymore
Tell your ma that you're gone to the freakshow
I'm crawlin' all over the carnival
Just scratchin' a stitch in a skin
I'm moanin' for more of the medicine
In the mornin' you're wonderin' where ya been
Just turnin' your back to the ghost
And tryin' to look like you just might know
That all of the good that you've seen
Just went down and into the drain
Oh kids am I straight out for now
In the mornin' I'm gonna find it on out
What in the world can it be
It's as strange as I've ever seen
The girls are dead in their eyes
Just standin' around like they're hypnotised
Who'll follow me back to the freak show
I'm crawlin' all over the carnival
And I am gone
The kid's in a straight out for now
In the mornin' I'm wanna find it on out
What in the world can it be
It's as strange as I've ever seen
The girls are dead in their eyes
Just standin' around like they're hypnotised
Who'll follow me back to the freak show
I'm crawlin' all over the carnival
And I am gone."



Bom Carnaval a todos!
[Aqui fica a única música com referência a «Carnaval» que não me dá voltas ao estômago.]

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

E o raio do espírito Benjamin Button que não me abandona...



[I'm living in an age
That calls darkness light
Though my language is dead
Still the shapes fill my head

I'm living in an age
Whose name I don't know
Though the fear keeps me moving
Still my heart beats so slow...

My mind holds the key.]


(Excertos: Arcade Fire - "My Body is a Cage", "Neon Bible" & "The Curious Case of Benjamin Button movie trailler")

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"Colony of Birchmen", Mastodon & Josh Homme



This forest is growing faster than I can tell
Cell structure eats away at a massive swell
Seems however I'm a victim of circumstance
Hunt for ogres and dwarves
Lion slicer
Run with death
Run with death
White faces coming closer with every step
Earth envelopes taking breath without happenstance
Carve my teeth out ripping through the sheep's head curse
Hunter gatherer
Ridden from the cave
Run with death
Run with death
Gone away
My heart's gone away
Taking everything
My heart's gone away
Take it now
Hunt for ogres and dwarves
Lion slicer
Run with death
Run with death
Gone away
My heart's gone away
Taking everything
My heart's gone away
Take it now


[Estou cansada, mal disposta e com dores, mas ver o J. Ho em acção anima uma gaja, não me perguntem porquê.
Obrigada pela dica, Miss-I-Am-Free e respectivo galego!]

«A Intuição e a Estrutura - de Torres-García a Vieira da Silva











@ Museu Berardo, até 15 de Fevereiro.
(Convém ver o quanto antes, antes que o homem perca o resto da fortuna com a porra da crise e tenha de vender as obras de arte todas.)

"Revolutionary Road"



2.º filme da mini-maratona de sábado passado: "Revolutionary Road", de Sam Mendes.
"Revolutionary Road" passa-se no período do pós-II Guerra Mundial, a geração dos "baby boomers". Frank e April Wheeler são um jovem casal igual a tantos outros a quem a vida traiu. Conhecem-se numa festa, ela acabada de se formar em teatro e ele regressado de Paris, da guerra, onde combatera nas forças aliadas. Têm sonhos, ambições, dizem-se «diferentes» dos outros, mas, anos mais tarde, casados e com dois filhos percebem que são apenas mais do mesmo. April, actriz frustrada de peças medíocres de província e Frank, empregado de escritório numa empresa onde o pai trabalhara, sem pretensões de maior que não fossem sustentar a família e manter a confortável vidinha de subúrbios que leva, na tal Revolutionary Road. Mas a resignação tem um preço. Frank começa a trair a mulher com uma das secretárias da empresa e April, desconhecendo o facto, começa a planear uma reviravolta na vida do casal. Vão mudar-se para Paris, um sonho antigo de Frank. Ultrapassadas as reservas iniciais, planeia-se a mudança. Eis se não quando, Frank acerta no jackpot no trabalho e, de uma simples divagação momentânea resulta o slogan perfeito para uma campanha da empresa. O emprego em risco deixa subitamente de o estar e é-lhe oferecida uma choruda promoção. De repente, os sonhos antigos parecem perder a importância. Para piorar as coisas, April descobre que está grávida. E agora? Prossegue-se com a vida idealizada em Paris ou continua-se no rame-rame do costume, mas desta vez com mais dólares?
"Revolutionary Road" é tudo aquilo que não queremos que a nossa vida seja mas em que, inevitavelmente, esta se transforma. Não há como fugir-lhe. Apenas nos resta esperar que o nosso fim não seja tão trágico como o do filme.

"Milk"



1.º filme da mini-maratona cinematográfica do fim-de-semana passado: "Milk", de Gus Van Sant.
Harvey Milk, gay assumido, muda-se nos anos 70 para San Francisco com o novo namorado, Scotty Smith. Aí abre uma loja fotográfica no bairro de Castro e começa a ser alvo de discriminação sexual. Pouco tempo depois, todo o bairro é invadido por uma extensa comunidade gay que via no Castro o único reduto para o seu estilo de vida «alternativo». Harvey torna-se líder e porta-voz desta comunidade, luta pela igualdade de direitos de acesso a emprego e habitação por parte de homossexuais e concorre repetidas vezes a supervisor da câmara municipal. Pelo meio, vai perdendo várias eleições, é alvo de ataques de conservadores como Anita Bryant, ameaçado de morte repetidas vezes, mas nunca desiste, até porque os resultados obtidos são sempre encorajadores. Quando finalmente consegue ser eleito (muito devido em parte à contratação de Anne Kronenberg, uma jovem directora de campanha, lésbica, claro está) faz história nos E.U.A.: é o primeiro homossexual a ser eleito para um cargo público. Milk conta com o apoio da extensa comunidade gay de San Francisco, mas também do próprio Mayor da cidade, George Moscone. O resto do país, no entanto, não está ainda preparado para encarar a homossexualidade de outra forma que não como uma doença, um grave distúrbio comportamental e Milk não tem vida fácil. A relação de coexistência semi-pacífica com o também colega supervisor, Dan White (numa notável interpretação de Josh Brolin, em grande destaque este ano) vai-se degradando, com os resultados sabidos. Harvey e o Mayor Moscone são assassinados pouco tempo depois, em pleno exercício de funções, mas a marcha fúnebre de mais de 30.000 pessoas pelas ruas da cidade californiana que se segue é a prova de que a luta pela igualdade de tratamento entre gays e heterossexuais ganhara um rosto. No início do filme, Harvey diz no dia em que completa 40 anos que não chegaria aos 50. A história veio a dar-lhe razão.
Aqui está mais uma interpretação brilhante de Sean Penn, completamente merecedora da nomeação ao Oscar de que foi alvo. Já começa a ser difícil a Penn entrar num filme sem ser nomeado para um Oscar. Como já o ganhou antes, continuo a apostar no Sr. Pitt. Mas se a estatueta ficar nas mãos de Penn ficará muito bem entregue na mesma.
Dignas também de nota as interpretações dos jovens actores Alison Pill (no papel de Anne Kronenberg), Emile Hirsch (irreconhecível como Cleve Jones) e James Franco: não deve ter sido nada fácil ao menino bonito de Hollywwod fazer de gay nas cenas de sexo com Sean Penn. Tiro-lhe o meu chapéu e, já agora, ao resto do elenco todo e ao filme.