quinta-feira, 30 de abril de 2009

Aqui bou eu, carago!



Prestes a arrancar rumo a um fim-de-semana a norte em grande, na companhia de Miss Polly Jean Harvey & John Parrish, aqui ficam os meus votos de um excelente fim-de-semana prolongado a todos!
Para além das belas vistas portuenses, há que revisitar "Pherrugem", "Maus Hábitos", "O Meu Mercedes é maior que o teu" e espreitar o "Plano B", para ver se continua tudo no sítio, bem frequentado e cheio de boa música, como habitual.
Que o São Pedro ajude e a diversão impere!
Até para a semana, carago!
Beijos e abraços,

terça-feira, 28 de abril de 2009

Matinée Rock



Malta do rock: eis um evento imperdível para os amantes de uma boa rockalhada. The Pain Box, banda espanhola proveniente de Madrid, Barcelona e Galiza, com um membro (baterista) muito especial nas suas fileiras, amigalhaço da QOTSA family, actuam, pela primeiríssima vez em Portugal. O concerto vai ter lugar na Casa de Lafões, em plena baixa lisboeta, na Rua da Madalena, às 17h, no próximo sábado, 2 de Maio. O horário bizarro deve-se a um novo conceito de matinée rock, para animar as tardes alfacinhas: é aderir, povo! Os bilhetes custam uns muito simpáticos €3 e dão direito a ver Dollar Llama (já com nome na praça), os referidos Pain Box e Wind of Hell.
Publicamente aqui me auto-vergasto por não poder estar presente nesta magnífica tarde rock, mas a Sôdona P.J. Harvey fala/canta mais alto e este fim-de-semana prolongado é para ir picar o ponto mais a norte, ao Porto. Ainda assim, os 3 membros da QOTSA family presentes no evento farão a festa toda por mim também.
Para mais informações sobre esta Hurricane Season Tour cliquem «faxabor» em:

www.meandmymoleskine.blogspot.com

O My Space dos The Pain Box pode ser visto/ouvido em:

www.myspace.com/borntoberough

Quanto a mim, já devidamente vergastada, aqui fica o meu recado: Miss I Am Free, quero fotos e relato dos concertos, vale chica?

In rock we trust! Stay heavy!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

"This Is England"



Não sei até que ponto fará sentido falar aqui sobre um filme já com mais de dois anos em cima, cuja estreia no Reino Unido foi em 2006 e em Espanha em 2008, mas a verdade é que só agora "Isto é Inglaterra" chegou às salas de cinema nacionais. Incompreensível tamanho atraso para um filme desta grandeza, tal como incompreensível é também o facto de na cidade de Lisboa, apenas ser exibido nos cinemas UCI, do El Corte Inglés. O filme de Shane Meadows merecia maior projecção.
Shaun é um miúdo de 12 anos, orfão de pai, morto na guerra das Faulkland (desculpem lá, mas não consigo chamar-lhes Malvinas, não dá). O filme aborda com muita crueza a luta pelas Faulkland, a determinação Thatcheriana em manter a soberania britânica no território argentino, ainda que isso implicasse a morte de milhares de jovens soldados, como o pai de Shaun. Os anos 80 foram também os anos do punk, das Doc Martens (um dos meus vícios de há muitos anos, se bem que devidademente arredadas do local de trabalho, regra de vestuário oblige), das horríveis jeans skinny, com dobrinhas na baínha e dos suspensórios.
Shaun é um puto problemático, cujas escaramuças com um colega de escola o fazem juntar-se a um grupo de skinheads «limpinho». «Limpinho» porque estes skins só o eram no estilo e na diversão boçal e apalhaçada, que excluía totalmente o confronto racial: tanto assim era que o grupo de Woody, o mentor deste gangue, incluía nas suas fileiras um negro de origem jamaicana, ironicamente chamado Milky.
Mas é com o súbito regresso ao grupo de Combo, acabado se sair da prisão depois de uma pena de três anos, um velho amigo de Woody e de Lol, sua namorada, agora transformado em skinhead neo-nazi à séria, daqueles que batem em paquistaneses, pintam paredes com insultos xenófobos e vão a reuniões de partidos ultranacionalistas que o outrora grupo de amigos se divide. Se uns há que rapam o cabelo e usam Doc Martens porque é "fashion", sem que isso implique qualquer tipo de politiquice de extrema-direita, outros identificam-se, ainda que momentaneamente, com a ladaínha fascista e obstinada de Combo, como Shaun, que, por amor ao pai morto na guerra e mercê da sua demasiadamente tenra idade abandona Woody, para seguir Combo. Woody opta por cortar laços com o velho amigo, mantendo-se fiel à sua personalidade e política de tolerância para com as outras raças, nomeadamente por respeito ao amigo, Milky. E é este último que despoleta, sem querer, a tragédia maior do filme. É ele a vítima das agressões de Combo e é também o facto de estas acontecerem que leva a uma tomada de consciência por parte de quem, inocente e/ou inconsciente da demência do líder do grupo, só nesse momento desperta para o absurdo das atitudes que tomou ao praticar o seguidismo cego e das consequências dessa escolha.
Uma bandeira valerá assim tanto a pena? Atente-se nas últimas imagens do filme para saber a resposta e a opção final de Shaun.
Pouco mais há a dizer, a não ser que o filme é obrigatório.
Restam-me as palavras muito acertadas e sempre a propósito do meu génio punk preferido: Joe Strummer:

I hear a gang fire on a human factory farm
Are they howling out or doing somebody harm
On a catwalk jungle somebody grabbed my arm
A voice spoke so cold it matched the weapon in her palm

This is England
This knife of Sheffield steel
This is England
This is how we feel

Time on his hands freezing in those clothes
He won't go for the carrot
They beat him by the pole
Some sunny day confronted by his soul
He's out at sea, too far off, he can't go home

This is England
What we're supposed to die for
This is England
And we're never gonna cry no more

Black shadow of the Vincent
Falls on a Triumph line
I got my motorcycle jacket
But I'm walking all the time
South Atlantic wind blows
Ice from a dying creed
I see no glory
When will we be free

This is England
We can chain you to the rail
This is England
We can kill you in a jail

Those British boots go kick Bengali in the head
Police sit watchin'
The newspapers been read
Who cares to protest
After the air attack by flare
Out came the batons and
The British warned themselves

This is England
The land of illegal dances
This is England
Land of a thousand stances
This is England
This knife of Sheffield steel
This is England
This is how we feel
This is England
This is England


[The Clash, "This is England", in "Cut the Crap", 1985]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Momento de bardajona #1


Está uma gaja a passear com os amigos por Madrid, mais propriamente na zona de Malasaña, ali bem pertinho da maravilhosa Calle de Fuencarral (a melhor rua de compras do mundo e arredores, comprovo eu que sou pessoa idónea), quando dá com os olhos nisto...
Ele há hotéis com slogans bem catitas! Oh se há!
Ora toma, embrulha e vai buscar, que os espanhóis é que percebem disto, coño!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Festa Festival Indie (Projecto Marginal) @ Santiago Alquimista, 17/04/09



Na passada sexta-feira realizou-se a festa de lançamento do Festival Indie Lisboa, que começa já nesta quinta-feira, dia 23 e termina a 3 de Maio, no Santiago Alquimista. Apesar da chuva, lá fui, castelo acima porque a noite prometia e não desiludiu. Alguns dos DJs incluíam figuras bem conhecidas do público, como o (excelente) actor Nuno Lopes, a apresentadora Solange F (sim, a menina lésbica que de desnudou na capa da FHM, essa mesmo) e, no público, Fernando Alvim (o tal que tem a mania que tem piada) a ser entrevistado por um qualquer canal e uma modelo/actriz de novelas da tanga da TVI. O «chato» d' «Os Contemporâneos» até tem jeito para o gira-disquismo, mas a menina não acertava uma (talvez por isso mesmo tenha sido a última a actuar). O primeiro DJ esse sim sabia da poda, mas agora falha-me o nome do senhor: well done!
Prometia-se uma noite animada com bolas de sabão (verdade! E elas estavam lá em abundante quantidade.), mesas de matrecos (sempre cheias, não deu para fazer o gosto ao dedo, chatice), ping-pong (nada de raquetar também, que a mesa estava mais que ocupada), música e gente, muita gente. Há muito tempo que não via o Alquimista tão composto.
O Indie Lisboa vai espalhar-se por várias salas de cinema da capital: São Jorge, Londres, Fórum Lisboa, CinemaCity Classic Alvalade e no Museu do Oriente. Os bilhetes custam a módica quantia de €3,50 para os filmes e €5 para filmes concerto.
Para mais informações sobre o certame ide a:

www.indielisboa.com

Encontramo-nos por aí, numa das salas!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Para quem chega...


Como é isso aí dentro? Não parece nada mal, não senhor, apesar de o espaço, para já, ainda ser exíguo. Na primeira vez que te vi eras uma bolinha de 6,6 cm de comprimento, todo cabeça, perninhas e braços que não paravam de mexer como que ao som da música de fundo que o teu pai resolveu adicionar ao vídeo da ecografia.
Ainda não sabemos se és criança ou «crianço», mas, sejas o que fores, aguardamos ansiosamente que saltes cá para fora em Outubro. És o nosso presente (e que chique é dizer «presente» em vez de «prenda», uma palavra tão povoléu...) de Natal antecipado e quero que saibas, desde já, que tens aqui uma tia ansiosa por aprender a mudar fraldas cheias de chichi (o cocó fica para os teus pais que se lixam. Ah, pois é, bebé! Afinal, foram eles que te fizeram!) e babetes bolsados como se não houvesse amanhã (desculpa lá roubar-te a expressão, Markl, mas tu que vais ser pai percebes estas coisas e, além disso, não lês o meu blog, portanto, não te devo direitos de autor.)
Para já, levaste uma prendita ainda unissexo aqui da tia, mas se daqui a uma semana já soubermos se tens ou não pilinha, outras se seguirão. A próxima compra para ti vai ser um lindíssimo cachecol do Sporting (versão mini, claro está), sejas de que sexo fores, que isto de pequenino é que se torce o pepino e os pepinos sempre foram verdes. Livra-te de não nasceres lagarto! O teu pai é da raça da lampionagem, mas a tua mãe e tia viraram para o outro lado da Segunda Circular, «de maneiras que» temos pena, mas, nestas coisas toda a gente sabe que os homens só dizem disparates e as mulheres têm sempre razão. E tenho dito.
A tua avó, coitada, já achava que nunca iria ter netos e, por mim, não tenciono dar-te primos, desculpa lá, meu/ minha querido/a. Bastas-me tu.
Bem sei que moro longe e não posso ver-te tanto como gostaria, mas prometo ir à terrinha mais vezes (a sério que sim!) para estar contigo e comer as tuas papas Cerélac todas. É que adoro papas de bebé, sabias?
Tenho um palpite que vais ser «crianço», mas a verdade é que os meus palpites não costumam ser assim tão certeiros quanto isso ou não seria eu do Sporting, n'est-ce pas? Se não fores menina o teu pai já ameaçou que vai continuar a tentar até ter uma, mas não me cheira que a tua mãe vá nesses futebóis. Cresce bem, saudável e depressa para vires cá para fora chorar, espernear que nem um desalmado, puxar-nos os cabelos e todas essas coisas divertidas que vais aprender a fazer num ápice. Como vês, ainda nem nasceste e já me transformaste numa pindérica. Não seria suposto que uma pessoa que chama a si própria Battle Axe escrevesse este tipo de textos, sobretudo num blog maioritariamente sobre coisas tão profundas como concertos, festivais e viagens. Helàs! Hoje fizeste-me mudar de direcção. Que isto não se repita, «óbistes» puto? Há que manter a superficialidade da coisa, como convém.
Não tarda vais andar a ser beijado e abraçado (à força, como deves imaginar) por velhotas de oitenta anos, de baton vermelho, cabelo com a mise feita e a cheirar a Heno de Pravia, a dizer coisas tão bonitas como: «Cá 'jinho amoriiiiii!» ou então por uma pindérica de 28 anos (moi même) a berrar-te frases do estilo: «Coisa mái linda da tia!».
Este ano AINDA não podes ir comigo a Paredes de Coura, ao Alive ou a festivais e concertos assim giros em sítios onde se fala estrangeiro, para onde se vai numa coisa metálica chamada avião (são sítios um bocadinho barulhentos, mas tu ias gostar, de certeza. Hás-de puxar a mim em alguma coisa ou não me chame eu Battle Axe, catano!), mas, se reparaste bem eu enfatizei o AINDA. Dá-me uns aninhos (13 ou 14, mais coisa menos coisa) e passas a ir comigo, assim os teus pais vão na nossa conversa.
E com isto me vou. Gostei desta nossa conversa. Havemos de a ter mais vezes, seja onde for, isso logo se vê, que isto somos pessoas muito ocupadas, temos mais que fazer e a nossa vida não é isto, não é verdade?

Beijo grande da tia,

Báta Éxe

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nine Inch Nails em Paredes de Coura: fuck yeaaahhh!

E às 10:58 da manhã, o site do Festival de Paredes de Coura exibia a seguinte imagem:



Às 11h em ponto anunciava-se o seguinte:



"Oh happy day...!"
Esta é, juntamente com a notícia do regresso dos Faith No More aos palcos, a melhor notícia do ano. Se já ia a Paredes ver Franz Ferdinand outra vez, agora então é que não me arrancam de lá!
Obrigada T. pelos snapshots e desculpa lá o berro, os pulos e a dança da alegria que fiz no nosso departamento às 11h quando o ecrã revelou o tão aguardado nome: NIN! Por instantes pus um departamento inteiro a olhar para mim embasbacado, tal não foi o meu entusiamo e a manifestação do mesmo. Tenham lá paciência, mas notícias destas não são, infelizmente, o pão nosso de cada dia e o desespero de saber que Trent Reznor e Companhia podiam não visitar o nosso cantinho lusitano já estavam a fazer-me pensar ir vê-los à Alemanha, Luxemburgo ou Irlanda, gastar uma pipa de massa e alterar mapas de férias. Sendo assim e assim sendo não há necessidade. Deus Trent seja louvado! Saravá, irmãos!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Franz Ferdinand @ Palacio de Deportes, Madrid, 3 Abril 2009







"Some say ya' troubled boy/ Just because you like to destroy/ All the things that bring the idiots joy/ Well, what's wrong with a little destruction?"
Melhor começo para o concerto dos Franz Ferdinand na passada sexta-feira no Pabellón de Deportes, em Madrid, era difícil. "The Fallen", é, sem dúvida, um dos melhores temas alguma vez gravados pela banda.
Antes, porém, tinham subido ao palco os alemães Kissogram (uma boa surpresa) e os Mando Diao, já sobejamente conhecidos em Espanha, se considerarmos a histeria quase colectiva mal os suecos entraram em palco (e, sobretudo, durante a performance do hit "Dance with Somebody") e com uma igualmente boa base de fãs em Portugal, ao que não será alheia a sua actuação no Festival de Paredes de Coura no ano passado.
O Pabellón de Deportes, ali bem perto do belíssimo Parque del Retiro e do Paseo del Arte, já registava grande enchente duas horas antes do início do espectáculo, marcado para as 20h. Havia que recolher os bilhetes e esperar ao sol nas longas filas que se concentravam fora do recinto. Cá fora, o já habitual negócio de comes e bebes ilegal espanhol ia fazendo pela vidinha, aproveitando o evento.
Após abertura perfeita havia que manter o ritmo acelerado, como convinha. O calor nas filas dianteiras onde nos encontrávamos (o nosso contigente incluia 5 portugueses e um espanhol) ia aumentando exponencialmente a cada música debitada e os pulos da multidão contribuíam para o ambiente de festa total. Então, se é festa que querem, tomem lá "The Dark of de Matinéé", sem espinhas, pareciam dizer os Franz.
"No You Girls", ainda que sem ossos de esqueleto a servir de baqueta, mas com vídeo por trás, marcou a estreia de temas do novo álbum. Em seguida, regresso a "You could have it so much better" com o mais que saltitante "Do You Want To" e a "Franz Ferdinand", álbum de estreia, com "Tell her tonight". Segue-se "Twilight Omens", porventura uma das canções mais interessantes de "Tonight: Franz Ferdinand", que é, na minha opinião, o registo mais fraco da banda, ainda que esteja muito longe de ser um mau disco. Apenas fica abaixo dos anteriores, se me é permitida a crítica. "Walk away", "Take me out", "Turn it on" (um dos temas mais fortes deste último álbum) a puxar, mais uma vez, ao abanar vigoroso da anca e o regresso ao álbum inicial da banda de Alex Kapranos com uma das melhores músicas que fizeram, "Michael" (a par de "Outsiders", guardado para o encore ou a já referida "The Fallen"). "Bite Hard", "40'" e Ulysses" deram por terminado o alinhamento, mas exigia-se um encore e não foi preciso esperar muito por ele. A menina "Jacqueline" fez a sua entrada graciosa, seguida de "What she came for" e do supra-mencionado e muito dançante "Outsiders", que termina com toda a banda reunida em volta da bateria a tocar um longo solo de batucada cada um para seu lado, à semelhança do que já tinha acontecido na passada edição do Festival do Sudoeste. Para encerrar a festança, os Franz arrancam um praticamente irreconhecível "Lucid Dreams" quase a ferros. É que, tal como já mencionado pela Blitz anteriormente, a parte electrónica da música ainda não está bem oleada e há que dar novas roupagens ao tema de modo a que este funcione. O (literalmente) incendiário final dá-se ao som de "This Fire": se era incendiar Madrid que queriam, missão cumprida!
Por mim marco já presença em Paredes de Coura, ainda que ache que Franz Ferdinand funcionam melhor em nome próprio do que em festival. Lá estarei a picar o ponto, tal como muitos de vós, imagino.
"The only dream is Valium for me." Ah sim? Então, "C'mon let's get high!"

Artigo publicado no fórum da Blitz online. Para quem quiser lê-lo, bem como os respectivos comentários é só fazer clique em:

http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/43649

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Fui espanholar daqui para fora...



Adeusinho, malta! Fui ali à capital vizinha ver se continua tudo no sítio, tal como a deixei em Junho passado.
Franz Ferdinand, Mando Diao, Nashville Pussy e Supersuckers: me aguardemmmmmm!!! Três dias, dois concertos, quatro bandas. Que mais se pode pedir num fim-de-semana prolongado em Madrid, em tão excelentes companhias?

We've seen some change
But we're still outsiders
If everybody's here
Then hell knows
We ride alone

I've seen some years
But you're still my Caesar
With everything I feel
I feel you've already been here

The only difference is all I see is now all that I've seen

It's bright on the outside
The bright love the dark side
I know it's obvious
But sometimes
You just have to say it
So you don't feel so weak
About being such a freak
Or alone

In seventeen years
Will you still be Camille
Lee Miller, Gala or whatever
You know what I mean, yeah

Love'll die
Lovers fade
But you still remain there
Squeezing in your fingers
What it means for me to be

The only difference is what might be is now what might have been

When you saw me sleeping
You thought I was dreaming of you
I didn't tell you
That the only dream
Is Valium for me
The only difference is that
What might be is now.


[Franz Ferdinand, "The Outsiders"]

Amanhã, às 10h na Portela, para, tal como dizia a Miss I Am Free no blog dela, «espalharmos o terror» e "burn this city". Fuck yeah!
E agora é que é, vou espanholar daqui para fora e é já. Até para a semana!
Fui.