quarta-feira, 29 de julho de 2009

@ Festival Paredes de Coura - Blog temporariamente encerrado para férias festivaleiras (outra vez)





"Am I still tough enough? Feels like I'm wearing down. Is my viciousness losing ground? Am I taking too much?"

Paredes de Coura, here I gooooooooo!
Até para a semana!
Fui!

Mad about..."Roots"!





Que "Roots" é um grande álbum dos Sepultura, provavelmente o melhor que alguma vez terão gravado, isso todos sabemos, agora que há fãs com 13 edições diferentes do álbum (algumas delas assinadas), com material de merchandising que inclui frasquinhos de veneno, caixas de madeira, canetas e estojos alusivos a "Roots" é que já não sabíamos assim tanto. Mas ficámos a saber.
Se algum dia os Sepultura resolverem abrir um museu, aposto que te contratam, P. E muito obrigada pelas fotos!
Aqui fica a minha espécie de homenagem.

domingo, 26 de julho de 2009

Alive 2009 - Compacto dia 3

Finalmente chegamos ao terceiro e último dia do festival, coincidentemente o dia mais fraco em termos de cartaz, ou, como disse aos amigos com quem estava, o dia em que estava ali para encher chouriço.



Não começou mal a tarde na tenda do Palco Super Bock, com os X-Wife. Muito bom concerto o dos portuenses, bem mais interessante do que ir para o palco principal ver Boss AC, digo eu. João Vieira, a.k.a. DJ Kitten, é um entertainer incansável, sempre a puxar pelo público, além de que é giro que se farta, o que também ajuda. Mais tarde, durante o concerto da Dave Matthews Band, João Vieira actuou no palco Optimus discos como DJ Kitten, mas isso já não fui ver, primeiro porque não sou propriamente fã de música electrónica e segundo porque já sabia que não ia assistir à actuação completa.
Como Chris Cornell só começava a tocar já perto das 20h havia que, lá está, encher chouriço durante um par de horas: foi assim que fui espreitar o concerto de um dos grandes hypes do momento, os A Silent Film, que, tal como quase todos os grandes hypes Blitzianos/festivaleiros é uma enormíssima desilusão. Uma estopada. Ainda ouvi algumas músicas só para não parecer mal, mas que perda de tempo... O merchadising do festival tornou-se, de repente, muito atractivo: valia tudo para não estar a levar com aqueles britânicos enjoadinhos que, tal como todos os outros, hão-de ser levados ao colo pela imprensa dita «da especialidade». Que os pape quem quiser, porque eu não estou para isso.



Em seguida, Los Campesinos! e aqui não me vou esticar muito com comentários porque temo que alguém deixe de me falar. Agora a sério, pronto, não é a minha onda, mas há que reconhecer que são uns putos (e quando digo putos é mesmo esse o termo, duvido que algum dos membros da banda tenha idade para conduzir, votar ou sequer beber, o que não deixa de ser curioso, uma vez que são eles que emprestam um dos seus temas ao mais recente anúncio televisivo da Super Bock) muito simpáticos e a piadola ao Cristiano Ronaldo caiu bem. O prémio empatia com o público e simpatia é deles. Ainda os vi durante um bom bocado, até ser chegada a hora de reviver a adolescência a ver Chris Cornell.






Foi um concerto algo bizarro. Não me ocorre outra expressão melhor para o descrever, já que eu, pessoalmente, estava ali para ouvir os temas mais antigos, de Soundgarden e também de Audioslave, que Cornell inclui sempre nos seus alinhamentos. Quanto aos temas do recém-lançado "Scream", que classifiquei há alguns meses atrás neste mesmíssimo blog como o pior álbum do ano so far (meses passados e ainda nenhum álbum de banda que aprecie me fez contradizer o que escrevi na altura), recebi-os com a maior das indiferenças e com alguma vergonha alheia, devo confessar. A vontade de dizer «Deixa-te lá de tretas e toca mas é o que interessa» era muita. Lá tivemos que levar com 2 ou 3 músicas novas, o tema de James Bond, "You know my name", também ele bastante fraquito, mas muito repertório de Soundgarden e Audioslave, para salvar o dia.
Ouviu-se "Outshined" (canção que adoro), "Spoonman" (e a falta que a bateria de Matt Cameron fez neste tema foi muita. Aquele solo gigantesco de bateria sem a arte de Cameron não é, nem de perto nem de longe, o mesmo), "Black Hole Sun", "Let me Drown" e "Rusty Cage" fizeram apertar o coração de saudades dos velhinhos Soudgarden e desejar uma digressão de regresso semelhante à que os Faith no More agora empreendem.
"Show me how to live" e "Cochise" recordaram o passado mais recente dos Audioslave.
De seguida actuavam os Black Eyed Peas, por isso havia que fugir a sete pés do palco principal e procurar uma tenda com vistas mais interessantes: o Palco Optimus, com Jel e os seus Homens da Luta.



«E o povo, pá? E o povo, pá? E o povo, pá? Quer dinheiro para comprar um carro novo! Tiriririririririri Tiriririririririri!» De escangalhar a rir.
E chegava a hora de actuar nesse mesmo palco a DJ Sofia M. Nunca tinha ouvido falar na senhora, mas que ela percebe disto lá isso percebe. Grande som! Muito rock e alguma pop, como convinha, para abanar a anca antes de ir levar com 3 horas de concerto da Dave Matthews Band.
Não publico fotos do concerto de Dave Matthews, primeiro porque não ficaram grande coisa e depois porque, como não aprecio, pirei-me a meio do concerto. Quem ficou diz que foi giro e tal, não sei quantos encores, mas acho-os muito chatinhos. Tocam bem e são muito competentes e simpáticos, valha-lhes isso, têm uma legião de fãs em Portugal que não supunha tão grande, mas a mim não me dizem nada, por isso fica o meu rescaldo festivaleiro feito.
Parafraseando o folheto informativo distribuído à entrada do festival, com os horários de actuação das bandas, este que foi o festival "indie" (palavra repetida até à exaustão no dito folheto) do ano. Um absurdo a quantidade de vezes que a palavra "indie" era utilizada para designar as bandas que lá iam tocar, como se isso fosse sinal da qualidade das mesmas ou sequer algo bom. Vá-se lá entender os critérios desta malta que escreve este tipo de asneiras. Dá a sensação que quem os fez é algum caloiro do curso de Comunicação Social, deslumbrado com o fantástico mundo do "showbizz". Haja paciência!

Saldo final: muito positivo, apesar dos tropeções EINeiros do costume.
Até para o ano, mas desta vez noutro recinto.

sábado, 18 de julho de 2009

Alive 2009 - Compacto: dia 2

O segundo dia do Alive foi também o segundo em termos de qualidade no que a bandas diz respeito. No dia em que as t-shirts do festival esgotaram (crise, qual crise? Bom, eu também comprei a minha, há que dizer.) e em que o recinto foi invadido por muita criançada devota de Placebo (outros não tão novos, mas igualmente apreciadores, nos quais não me incluo). E era vê-los pintados, cabelos negros, com t-shirts da banda, algo de que me alheei completamente, uma vez que estava ali para ver os Eagles of Death Metal e The Prodigy. Não gosto de Placebo: temos pena. Irrita-me a vozinha amaricada de Brian Molko, o estilo musical, o "over hype" de que são alvo: tudo. Já sei que vou levar na cabeça de ti, T. (se leres isto), mas sempre foi um dos nossos pontos de discórdia: tu odeias Tool e eu Placebo. E tudo bem: amigas na mesma, n'est-ce pas, gaja?

O palco principal abriu nesse dia com uma inanidade lusa qualquer chamada Os Pontos Negros. Maus que até dói. Infelizmente tive de levar com eles durante um bocado, porque o objectivo era chegar bem perto do palco para ver EoDM. Objectivo atingido, mas com grande sofrimento. Quem terá achado boa ideia pôr esta miudagem a tocar no palco principal equivocou-se à grande. Nem no palco Optimus Discos eles teriam lugar, mas isso digo eu que sou uma gaja com mau feitio.
Mas adiante e passando ao que interessa:





Eagles of Death Metal: Jesse Hughes não trouxe Josh Homme na digressão, tal como já tinha acontecido em Paredes de Coura há 3 anos atrás, mas trouxe o baterista dos mesmíssimos Queens of the Stone Age, Joey Castillo e fez ele muito bem! Hughes é uma simpatia de rapaz: horas antes do concerto prestou-se a fotos e autógrafos com amigos meus (raios partam, se tivesse chegado 5 minutos antes também os teria conseguido!). Simpatia fora de palco e em cima dele, um verdadeiro "show man" que faz a festa sozinho e atira beijinhos ao público, com uma t-shirt branca dos Placebo vestida. Eu levei a coisa para a ironia, sobretudo quando o vocalista/guitarrista mandou cumprimentos aos "boys" dos Placebo. Boys? Onde, amigo? (Agora é que me vais mesmo dar tau-tau, T.)
O alinhamento foi mais ou menos este (lamento as falhas, mas a uma semana de distância a memória não dá para tudo:

I Want You So Hard (Boy's Bad News);
Don't Speak (I Came To Make A Bang!);
Heart On;
Now I'm a Fool;
Secret Plans;
I like to move in the Night;
Anything 'Cept the Truth;
Wannabe In L.A.;

Na parte final do concerto, o sempre divino Joey Castillo resolveu atirar uma das suas baquetas da bateria para o público, que por pouco não me acertou. Pena não ter ficado para mim, mas ficou muito bem entregue à pessoa que estava ao meu lado, uma vez que fazia parte da malta. Obrigada por me teres tirado fotos com ela: vão ficar para a posteridade! Essas não publico aqui no blog, porque apareço lá eu, de sorriso de orelha a orelha, qual fã histérica.



Blasted Mechanism: Fui vê-los de pé atrás por dois motivos: primeiro porque gostava muito de Karkov, o ex-vocalista da banda e, sem ele, foi-se grande parte do interesse dos Blasted e segundo porque detestava Zedisaneonlight, ex-banda do agora vocalista dos Blasted Mechanism, agora rebaptizado de Guiutshu ou coisa que o valha.
Ainda hesitei entre vê-los ou ir ao palco secundário ver os Does it Offend you, yeah?, mas lá deixei os tugas levarem a melhor.
Apesar de tudo e das diferenças evidentes, o saldo do concerto foi positivo. Perdeu-se um pouco do fulgor "Karkoviano", mas os Blasted têm pernas para andar e as máscaras novas estão bem giras, como aliás já vem sendo hábito.






Era chegada a hora de actuarem os Placebo e, como tal, a minha hora de me pirar e ver o que se passava nos outros palcos. Os Fischerpooner tocavam no palco Super Bock e foi para lá que me dirigi e em muito boa hora o fiz. Que concertão! Conhecia só alguns singles da banda, até porque a música electrónica não faz parte das minhas preferências, mas isso pouco importou porque eis aquele que foi um dos melhores concertos do festival, sobretudo em termos visuais. Tenho pena que as fotos que aqui publico não sejam de melhor qualidade e não expressem devidamente o aparato técnico e visual que a banda trouxe ao palco secundário, mas acho que transmitem a ideia. Em Paredes de Coura já vou levar outra máquina fotográfica e talvez as coisas me corram um pouco melhor.
Geralmente quando não sou admiradora da banda, não perco muito tempo com ela. Não tenho nenhum álbum dos Fischerpooner e mal os conhecia, mas, neste caso, acabei por ir ficando a ver o concerto e só me vim embora já quase no final para garantir um bom lugar para ver os Prodigy. Bichona por bichona, prefiro mil vezes ver esta (o vocalista dos Fischerspooner vs Brian Molko), que é uma simpatia e um curtido, ao contrário de Molko. Tenho a dizer que me diverti à grande a vê-los e fiquei muito surpreendida com a brilhante actuação da banda e respectivas bailarinas. Fantástico!
Foi a segunda vez que fugi dos Placebo a sete pés (a primeira tinha sido no Super Bock Super Rock de 2006, na noite em que tocavam os Tool). Não fui a única a fazê-lo, pois a tenda que acolhia o Palco Super Bock estava a abarrotar, o que significa que muito boa gente terá tido o mesmo pensamento que eu e mandado os Placebo à fava.




The Prodigy: Bem sei que os ingleses estão cá batidos praticamente todos os anos, mas o interesse em revê-los era muito. Foi um excelente concerto, sobretudo nas visitas ao passado, como seria de esperar. Não é que o último "Invadors must die!" seja um álbum menor, mas não tem, na minha opinião, nenhum digno sucessor do poderio de "Voodoo People" ou "Poison" de "Music for the Jilted Generation" ou de um "Firestarter" ou "Smack by bitch up" de "The Fat of the Land". "Omen" é um bom single, mas não chega aos calcanhares dos supra-citados temas.
Seja como for, Keith Flynt, Maxim Reality e Liam Howlett sabem muito bem o que o público quer e fazem-no de forma extremamente competente, proporcionando concertos com uma energia e comunhão com o público apreciáveis (tal como os Slipknot já tinham feito no dia anterior, os Prodigy mandaram-nos baixar a todos e saltar ao mesmo tempo durante "Smack my bitch up"). Houve "mosh", claro, mas isso nem era preciso dizer.

Alinhamento: World's On Fire;
Breathe;
Omen;
Their Law;
Poison;
Warrior's Dance;
Firestarter;
Run With the Wolves;
Voodoo People;
Comanche;

Encore:
Omen Reprise;
Invaders Must Die;
Diesel Power;
Smack My Bitch Up;
Take Me to the Hospital;
Out of Space.

E já só falta a resenha do último dia do festival. Está quase.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Alive 2009 - Compacto: dia 1

O tempo é pouco, as fotos e as boas memórias são muitas, por isso, tentando ser concentradinha, aqui vai o que de mais importante se passou no primeiro dia (o melhor dia, obviamente) do maior festival nacional.




Fotos do concerto de Mastodon. Concerto excelente, mas demasiado curto, uns meros 40 minutos para apresentar aquele que é, na minha opinião, «O» álbum do ano até agora. Uma asneira das grandes a EIN pôr os Mastodon a tocar às seis da tarde, na QUARTA, repito, QUARTA vez que a banda se desloca ao nosso país. Já no SBSR de há dois anos atrás a semi-defunta Música no Coração tinha feito a mesma brincadeira com a banda, colocando-os a tocar às cinco da tarde. É caso para dizer que os anos passam, os vícios ficam e o disparate continua.

Alinhamento: Oblivion;
The Wolf Is Loose;
Crystal Skull;
Blood and Thunder;
The Czar;
Crack The Skye;
Iron Tusk;
March of the Fire Ants.

Machine Head - Infelizmente as fotos que tirei não ficaram grande coisa, motivo pelo qual não as incluo no post. Muito bom concerto, como aliás já é costume, e uma novidade inesperada. A mãe do guitarrista da banda, Phil Demmel, é portuguesa de gema e subiu ao palco para ser apresentada pelo vocalista, Robb Flynn e ovacionada pelo público. Orgulho no filho não há-de faltar, decerto, na directa proporção dos decibéis de serralharia metálica por ele tocada.
Ponto negativo: As escusadas incitações aos círculos de moshpit por parte de Flynn. Os concertos de Machine Head são, a avaliar pelos três que já vi, sempre enérgicos e violentos até demais. Sofri isso na pele o ano passado em Madrid, no Getafe Electric Weekend: nunca me tinha visto em tamanho aperto (e já estive em vários) e achei que já não saía dali inteira. Não foi fácil, mas lá consegui. Não há necessidade de andar constantemente a apelar à selvajaria só porque sim. É estúpido e infantil e, francamente, já não temos idade para isto, amiguinhos!
Desta vez o já habitual grito de guerra "Machine FUCKING Head" soou menos vezes que o ano passado no Getafe Electric Weekend Festival ou no Rock in Rio, mas ainda se ouviu pelo recinto do Alive.

Alinhamento: Imperium;
Ten Ton Hammer;
Beautiful Mourning;
Old;
Struck A Nerve;
Bulldozer;
Halo;
Davidian.



Slipknot - Novas roupas, (quase) as mesmas máscaras. Sentida a ausência do terceiro percussionista da banda, Chris Fehn, que teve de voltar à última hora a Des Moines para o funeral de um familiar. A banda colocou no lugar do músico uma coroa de flores no chão e dedicou-lhe "Dead Memories". A voz soava, por vezes, abafada, face a uma secção rítmica avassaladora, apesar da ausência de Fehn, mas isso não mancha a actuação irrepreensível dos 8 mascarados do Iowa. A bateria principal deu a volta completa (para quem já viu Slipknot ao vivo ou mesmo em DVD sabe do que estou a falar) e a secundária ia levantando do solo e rodando à mercê da vontade dos músicos. Excelente trabalho o dos técnicos de palco, o de fazer com que tudo isto resulte na perfeição num festival, onde o tempo para tecnicismos há-de ser mínimo. O também já aguardado pedido de Corey Taylor para que todo o público se baixasse e saltasse quando ele assim o ordenasse foi seguido à risca e o efeito foi, como se pode imaginar, fenomenal. Gostava de ter fotos desse momento. A ver se a Rita Carmo ou o Cameraman Metálico da Blitz me fazem a vontade. O mosh que se seguiu a este momento foi, escusado será dizer, muito.

Alinhamento: 742617000027;
(sic);
Eyeless;
Wait and Bleed;
Before I Forget;
Sulfur;
Dead Memories;
Disasterpiece;
Psychosocial;
Duality;
People = Shit;
Surfacing;
Spit It Out;
Encore:
'Til We Die.

Metallica - Pelo terceiro ano consecutivo em Portugal, pela quarta vez na minha contagem pessoal, eis os reis incontestados do metal das últimas duas décadas. Eles podem cá vir todos os anos e até repetir alinhamentos (não foi o caso, mas poderia ser) porque festival onde há Metallica tem casa cheia garantida e ultrapassa sempre, de longe, qualquer alinhamento de qualquer dia de qualquer outro festival e a verdade é essa. Apesar dos tropeções na carreira, "Load", "Reload" e "St. Anger", este último "Death Magnetic", do final do ano passado, veio provar que os fãs lhes perdoaram as argoladas e ainda se dão ao trabalho de os ouvir e ver. Grande concerto, tanto em qualidade como duração, com visitas ao passado que muito me agradaram ("Master of Puppets" e "Seek and destroy", a terminar o concerto). Lamento a retirada do alinhamento de "Wherever I may roam", uma das melhores músicas de sempre dos Metallica na minha opinião, e que, até hoje, sempre fez parte das setlists dos concertos todos que tinha visto deles. Bem podiam ter mantido essa e retirado "Nothing Else Matters", essa xaropada que não interessa a ninguém e já chateia.
Tirando isso, alinhamento muito aceitável (os Metallica sabem muito bem que são os "oldies" que levam o povo aos concertos, ao que não será alheio o facto de só terem sido tocados três temas do novo álbum, o que, tratando-se da digressão de apresentação do mesmo não seria o expectável) e o já habitual espectáculo de fogo de artifício e focos de fogo a funcionar na perfeição.
Peço desculpa pela péssima qualidade das fotos do concerto de Metallica, mas quem já foi sabe que é impossível chegar à frente do palco e sair de lá viva. Era mais fácil ir ao Afeganistão e voltar. Ficam as fotos possíveis, ainda que más.





Alinhamento: Blackened;
For Whom The Bell Tolls;
Holier Than Thou;
Leper Messiah;
Fade To Black;
Broken, Beat And Scarred;
Cyanide;
Sad But True;
One;
All Nightmare Long;
The Day That Never Comes;
Master Of Puppets;
Fight Fire With Fire;
Nothing Else Matters;
Enter Sandman;
Encore:
Die, Die My Darling (versão dos Misfits);
Whiplash;
Seek & Destroy.

Apesar de ter visto metade do concerto dos Lamb of God, que tocaram a seguir a Mastodon, não incluo o respectivo alinhamento uma vez que não são propriamente santos da minha devoção. As minhas desculpas a quem gosta, mas pessoalmente não achei o concerto grande espiga, talvez pelo facto de não ser fã da banda. Quanto aos concertos de TV on the Radio, Klaxons e demais bandas metidas a martelo no palco secundário, ou Super Bock, como lhe resolveram chamar, não fui ver nenhuma, por isso não opino. Não faço ideia se foi bom ou mau, porque o alinhamento no palco principal era de tal forma forte que nem pensar em perder tempo com palcos secundários com bandas que a organização resolveu enfiar num dia em que não encaixavam nem à lei da bala.
Segue-se o compacto do segundo dia do festival, assim que houver tempo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

@ Optimus Alive! Blog temporariamente encerrado para férias festivaleiras



Hoje, amanhã e sábado são dias de Alive. Decreto assim a suspensão de actividades blogueiras pelo menos durante os próximos três dias.
Adeusinho e até para a semana!

Fui!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vira o disco e não toca o mesmo

Inovação (enorme) aqui no Hollow: uma vez que estamos em início de época festivaleira (graças a Deus! O meu habitat natural!), resolvi alterar o rádio blogueiro aqui mesmo à vossa direita de forma temática (assim o tempo o permita, pois então).
Esta semana temos o Alive, «de maneiras que» esta playlist vai inteirinha dedicada às bandas que irão actuar no dito festival. (Já estou a salivar por quinta-feira, raios partam!)
Para a semana é o Super Bock Super Rock, por isso esperem ter Mando Diao na playlist e assim sucessivamente (não esperem ter Brandi Carlile, Duffy nem mesmo os Killers, pelos menos os actuais, que o meu blog não dedica tempo de antena a mariquices. É um blog muito macho, ainda que escrito por uma gaja, va bene?).
A seguir vem Paredes de Coura, Sudoeste, concertos em nome próprio de bandas de que eu gosto e coiso, por isso, e até ao fim do ano, parece-me que material não vai faltar.
Quando faltar, encho a playlist com aquilo que me apetecer, já que o blog é meu e quem não gostar não carrega no play. Temos pena.
E tenho dito. Bons sons e bons festivais a todos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

What the fuck???


Viajar de avião em pé está nos planos da Ryanair

«A ‘low-cost' irlandesa Ryanair está a estudar a possibilidade de vender bilhetes de avião a passageiros que estejam dispostos a viajar de pé em rotas de pequeno curso.
De acordo com a empresa, a medida pode aumentar a capacidade dos aviões em 30% e reduzir custos em 20%.
O presidente executivo da empresa, Michael O'Leary, afirmou que, caso a ideia seja aprovada pela autoridade de aviação irlandesa, esta será implementada através da adaptação de aviões já existentes e nos novos aparelhos que entretanto sejam comprados, já com o interior modificado.
Segundo o mesmo responsável, a empresa já falou com a Boeing sobre a viabilidade de um projecto para modificar a parte traseira dos aviões para instalar uma série de "assentos verticais", semelhantes às cadeiras de um balcão de bar.
Assim, acrescenta, o passageiro poderá sentar-se e colocar o cinto ou permanecer de pé, quando as condições de voo permitirem e a viagem não superar os 90 minutos de duração.
Para o porta-voz da empresa, Stephen McNamara, a iniciativa está em total conformidade com os procedimentos de segurança. O mesmo responsável destacou ainda que os passageiros vão pagar menos pelo bilhete caso optem por viajar em pé. Segundo o "Daily Mail", um esquema similar foi posto em prática recentemente pela companhia chinesa Spring.
Esta é a última de uma série de medidas de redução de custos postas em prática pela Ryanair. Entre as outras iniciativas estão a intenção de obrigar os passageiros a levar a sua própria bagagem até ao avião, a cobrança de 1 libra esterlina para a utilização da casa de banho durante o voo e a introdução de um imposto de obesidade para passageiros com excesso de peso.
Desde Outubro do ano passado que a companhia irlandesa não dispõe de balcões de 'check-in' nos aeroportos, sendo o cliente obrigado a fazer o procedimento via internet. Caso tenha bagagem a despachar, o passageiro tem de pagar uma taxa.
A companhia aérea ‘low-cost' está também interessada em concorrer com a TAP nos voos domésticos em Portugal, com ligações entre Lisboa e Porto, agora que anunciou a criação de uma base permanente a partir da cidade nortenha. A entrada deste operador no mercado interno poderá ocorrer já a partir de Outubro.»

(In Diário Económico)

Como gaja que trabalha no ramo da aviação (ainda que privada e a anos-luz deste disparate pegado), faço daqui um apelo: NÃO VOEM COM A RYANAIR!!! Eu nunca voei nem pretendo fazê-lo. ANA - Aeroportos de Portugal e INAC*: retirem o AOC** a estes senhores, sff! Isto é para lá de absurdo! Como é que é possível esta gente operar no nosso espaço aéreo?
Voar de pé? Pagar para ir ao xixi? Pagar imposto de obesidade? IMPOSTO DE OBESIDADE? UÁTAFÁK??? Levar a bagagem até ao avião, bagagem essa já paga como extra, na dita taxa de bagagem? Não têm balcões de check-in? Mas estamos onde, no Burkina Faso?
O meu grau de indignação é tal que nem me dá para levar isto na brincadeira.
Não esqueçamos que a Ryanair já foi acusada de voar sem os mínimos de combustível de reserva exigidos, bem como de efectuar voos com portas danificadas. Só um louco para optar viajar com esta empresa.
A próxima medida há-de ser cada passageiro levar o seu próprio bidão de combustível e um martelo para qualquer ocorrência, deito-me eu aqui a adivinhar...

*INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil;
**AOC - Air Operator Certificate.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

The Gossip - "Music for Men"

Eis o que estou a ouvir agora, o último álbum dos The Gossip: "Music for Men".
Muito "Knight Rider" («Kitchi ámigão!») o início deste "Heavy Cross", o single de apresentação da banda da senhora Ditto. Só espero não ter pesadelos com o David Hasselhoff de couro vestido hoje à noite. [Vómito.]
O álbum até agora está a soar muito agradavelzinho (ai, que isto agora deu-me para usar o «inho» em tudo o que escrevo, valha-me Deus...), tal como o anterior, "Standing in the Way of Control" também soou.

Amanhã já cá volto para opinar mais sobre o dito cujo, depois de assimilar melhor a coisa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vá, algo de positivo para o fim-de-semana e não sei quê...



Para não dizerem que sou «uma carcaça velha e insensível» (como diria alguém), o que não só é verdade como é verídico, como diria outro alguém, tomem lá este pensamento alegrezinho. É tão «inho», tão «inho» que lhe achei piada. Deveras.

(Postal artístico também comprado na Neues Pinakothek, Munique, Junho 2009. Isto o que estava a dar nas minhas férias era pinacotecar...)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

So fucking true...




ÁMEN!

Ass: Battle Axe / Miss Cinismo

(Postal artístico comprado na Neues Pinakothek, Munique, Junho 2009.)