O Gosto «à grega». Nascimento do Neoclassicismo em França, 1750-1775
15 de Fevereiro – 4 de Maio de 2008
Galeria de Exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian
A exposição evoca os primeiros vinte e cinco anos da história do Neoclassicismo em França (1750-1775), movimento que se prolongará até meados do século XIX, tal como veio a acontecer por toda a Europa, apoiado no retorno aos modelos artísticos da Antiguidade. A ruptura com o rococó, que se manifestara através dos seus excessos decorativos, das suas assimetrias e sinuosidades no segundo quartel do século XVIII; as descobertas arqueológicas das cidades de Herculano (1738) e Pompeia (1748), totalmente destruídas pela erupção do Vesúvio em 79 d. C.; o papel decisivo de historiadores, coleccionadores e amateurs d’art, foram factores que preconizaram o retorno aos cânones da beleza grega e à simplicidade da Antiguidade Clássica. No caso da França, o gosto «à grega» que se manifesta nas mais diversas expressões da arte bem como da vida quotidiana da segunda metade de Setecentos, acompanha igualmente um retorno ao classicismo que caracterizara o grand genre da época de Luis XIV, considerada então como a idade de ouro das artes e das letras.A mostra salienta no seu percurso três momentos bem definidos:
• Os Precursores O papel relevante de uma elite social e intelectual, enquanto precursora da implantação do gosto «à grega»
• O predomínio do novo estiloPintura, escultura, gravura e artes decorativas
Traduzido no conjunto de obras, na sua maioria do Palácio de Louveciennes, residência preferida da última favorita de Luís XV. (in http://www.museu.gulbenkian.pt/)
Parece-me uma excelente maneira de passar a próxima tarde de domingo, que se prevê chuvosa, a acreditar nos serviços meteorológicos nacionais. Sobretudo após a ressaca do concerto dos The Cure na noite de sábado e subsequente saída nocturna (espera-se!).
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